Ontem vi o anúncio do acesso à internet do Sapo. Irritei-me. Lá que queiram fazer publicidade enganosa a dizer que é à borla e o camandro, ainda vá. Todos sabemos que não é bem assim e as borlas são sempre disfarçadas. Lá que o pessoal do "marketing e publicidade" invente cenas maradas para atrair a clientela, enfim. Agora que se fale em "Velocidades mais rápidas"... isso é abuso !! Revela bem o estado de ileteracia e (in)cultura a que chegámos....
Peço a quem de direito que me explique como podemos ter "Velocidades mais rápidas"...
Pode ser que para a próxima tenhamos "Um preço mais barato" ou que na meteorologia comecem a dizer que vai estar uma "Temperatura mais quente"...
Acho que está na hora do batráquio se armar em canibal e engolir um da própria espécie....
2008-03-13
2008-03-02
Jardim Zoológico
No seguimento dos artigos e das minhas aventuras com o Qemu, cá vai um site interessantíssimo para quem gosta de experimentar:
Free Operating Systems ZOO
Façam-lhe uma visita, que vale a pena.
Free Operating Systems ZOO
Façam-lhe uma visita, que vale a pena.
Qemu - III
Como em qualquer máquina real, também num sistema "virtual" pode haver falta de espaço em disco !
Ora, se numa máquina real resolvemos o problema adicionando um outro disco (ou trocando por um maior), como se resolverá o problema de falta de espaço no disco virtual do GuestOS a correr sob qemu ?
Temos duas maneiras de resolver o problema: Ou criamos uma nova imagem vazia ou aumentamos a imagem já existente. Se optarmos pela primeira solução, o GuestOS ficará com acesso a dois discos virtuais (no caso do Linux, /dev/hda e /dev/hdb), pois teremos que indicar os dois aquando da invocação do qemu:
No segundo caso, a extensão de imagem aparacerá ao GuestOS como uma partição adicional do disco inicial (no meu caso: /dev/hda1 e /dev/hda2).
Mas como criar este espaço adicional ?
Vamos supor que queremos adicionar 1 GiB de espaço extra ao já existente.
O primeiro passo será criar uma imagem nova com o qemu-img (ver Qemu - II) em formato raw, com o tamanho pretendido.
Se quisermos que este espaço represente um novo disco, basta agora fazer a invocação do qemu do seguinte modo:
e com as ferramentas habituais do linux gerir o novo disco (definir a partição, formatá-lo, etc...)
Se optarmos por integrar este espaço na imagem já existente, temos mais alguns passos a cumprir. Primeiro temos que garantir que a imagem original está no formato raw:
e se não estiver, converte-se com o seguinte comando:
Após esta conversão podemos acrescentar a nova imagem ao fim da imagem original (como o meu sistema Host é o Windows, a cópia é feita com o parâmetro /b que indica "cópia binária"):
Agora podemos invocar novamente o qemu com a imagem "grande.img" e verificar que temos duas partições: /dev/hda1 e /dev/hda2.
Não esquecer de fazer os necessários backups e salvaguardas de dados, nao vá alguma coisa correr pior... :)
Ora, se numa máquina real resolvemos o problema adicionando um outro disco (ou trocando por um maior), como se resolverá o problema de falta de espaço no disco virtual do GuestOS a correr sob qemu ?
Temos duas maneiras de resolver o problema: Ou criamos uma nova imagem vazia ou aumentamos a imagem já existente. Se optarmos pela primeira solução, o GuestOS ficará com acesso a dois discos virtuais (no caso do Linux, /dev/hda e /dev/hdb), pois teremos que indicar os dois aquando da invocação do qemu:
qemu -hda imagem_original -hdb nova_imagem [outras opções...]
No segundo caso, a extensão de imagem aparacerá ao GuestOS como uma partição adicional do disco inicial (no meu caso: /dev/hda1 e /dev/hda2).
Mas como criar este espaço adicional ?
Vamos supor que queremos adicionar 1 GiB de espaço extra ao já existente.
O primeiro passo será criar uma imagem nova com o qemu-img (ver Qemu - II) em formato raw, com o tamanho pretendido.
qemu-img create -f raw nova.img 2G
Se quisermos que este espaço represente um novo disco, basta agora fazer a invocação do qemu do seguinte modo:
qemu -L ./pc-bios -m 256 -hda lenny.img -hdb nova.img -boot c
e com as ferramentas habituais do linux gerir o novo disco (definir a partição, formatá-lo, etc...)
Se optarmos por integrar este espaço na imagem já existente, temos mais alguns passos a cumprir. Primeiro temos que garantir que a imagem original está no formato raw:
qemu-img info lenny.img
e se não estiver, converte-se com o seguinte comando:
qemu-img convert lenny.img -O raw imagem_convertida.img
Após esta conversão podemos acrescentar a nova imagem ao fim da imagem original (como o meu sistema Host é o Windows, a cópia é feita com o parâmetro /b que indica "cópia binária"):
copy /b lenny.img + nova.img grande.img
Agora podemos invocar novamente o qemu com a imagem "grande.img" e verificar que temos duas partições: /dev/hda1 e /dev/hda2.
Não esquecer de fazer os necessários backups e salvaguardas de dados, nao vá alguma coisa correr pior... :)
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