O formato de imagem determina como irá ser criado o ficheiro. Se escolhermos o formato raw ficamos com um ficheiro que ocupa o espaço definido, se escolhermos um dos formatos comprimidos, qcow e qcow2 o ficheiro de imagem é comprimido e cresce à medida das necessidades (até ao limite definido, claro) e se optarmos por outros formatos podemos criar imagens compatíveis com outros emuladores, como o bochs ou o vmware.
No meu caso comecei por criar uma imagem de 2 GiB para instalar o Linux. A criação do ficheiro de imagem é feita com o comando qemu-img :
qemu-img create -f raw lenny.img 2GAgora é preciso arrancar com a máquina virtual de modo a poder instalar o Linux. Para este efeito socorri-me de uma imagem "business-card" do Debian Lenny que actuou como CD de aranque e do ficheiro de imagem criado anteriormente, configurado como disco rígido. Decidi experimentar então a instalação do Lenny com 256 MB de RAM, pelo que a linha de comandos do Qemu fica (tudo numa linha, claro):
qemu -L ./pc-bios -m 256 -hda lenny.img -cdrom debian-testing-i386-businesscard.iso -boot d
A partir daqui segue-se o processo de instalação "normal" de um sistema Debian...
2 comentários:
Excelente artigo este sobre o qemu.
Por acaso já o experimentei, e até estava para colocar um artigo no meu blog um dia destes.
É uma forma segura de se experimentar por exemplo um sistema operativo sem correr o risco de dar cabo do sistema.
Por acaso a minha ideia era experimentar o gentoo, mas ainda não tive coragem :-)
Força nisso! Coragem não é preciso muita, o tempo é que faz falta !!
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