As Bases de Dados são, essencialmente, repositórios de informação. Com o passar do tempo, a quantidade de dados a gerir aumenta,assim como a difculdade em geri-los bem.
Para ajudar os DBAs nesta tarefa surgiu o conceito de partição da Base de Dados.
Uma partição, numa Base de Dados, serve três propósitos: facilidade de gestão dos dados, disponibilidade, performance. Dos diversos sistemas de gestão de bases de dados disponíveis no mercado, existem alguns que implementam este conceito, nomeadamente os comerciais IBM DB2, Oracle, MS SQL Server 2005 e os livres MySQL 5.2 e PostgreSQL 8.
Os benefícios de particionar os dados revelam-se quando temos um grande conjunto de dados e facilmente encontramos um parâmetro que define um sub-conjunto desses dados, distinto dos restantes, o qual nos é útil para fazermos as nossas consultas. Um exemplo comum são dados históricos, e.g., dados de anos anteriores que são menos consultados, ou então dados referentes a áreas geográficas diversas.
Com as potencialidades dos SGBD aqui apresentados, torna-se relativamente simples implementar um esquema de "rotação" dos dados, que coloque os mais antigos e menos usados em partições diferentes.
Vamos supor que temos um sistema de facturação no qual vamos guardando os movimentos diários. Ao fim de um certo tempo, temos um conjunto de dados que já não é actual mas que ainda tem valor histórico. Se, em vez de guardar tudo numa tabela, criarmos uma tabela particionada em função do tempo, podemos ir movendo os dados mais antigos para as partições correspondentes e evitamos que interfiram com a operação diária da Base de Dados.
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